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ÁCIDO ÚRICO LIQUIFORM
A determinação do ácido úrico em amostras de sangue, urina e outros líquidos encontra-se alterada em diversas condições clinico-patológicas além da gota.Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas
Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas
Numerosas doenças, condições fisiológicas, alterações bioquímicas, fatores sociais e ambientais estão associados a elevações na concentração plasmática de ácido úrico. Entre as etiologias da hiperuricemia estão a insuficiência renal, a cetoacidose, excesso de lactato e o uso de duiréticos.A gota, manifestação clínica da hiperuricemia, é classificada como primária, secundária e idiopática. É importante lembrar que a gota secundária é uma complicação pouco comum quando relacionada à frequência da hiperuricemia. Raramente a gota ocorre sem hiperuricemia.
São pouco frequentes as causas de hipouricemia, ocorrendo na síndrome de Fanconi, doença de Wilson e doenças malignas como linfoma de Hodgkin e carcinoma broncogênico.
A concentração de ácido úrico no líquido sinovial é semelhante à concentração no soro e não tem valor no diagnóstico da gota. Em relação ao líquido amniótico, observa-se elevação da concentração deste analito no decorrer da gestação.
ABULMINA
A determinação da albumina em amostras de sangue é útil na avaliação do estado nutricional, das funções hepática e renal e na avaliação de doenças crônicas.
Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas
A albumina é a proteína mais importante do plasma humano, representando 40 a 60% do total de proteína. Os níveis plasmáticos de albumina, devido à sua relação com o aporte de proteína e à produção no fígado, são frequentemente usados como parâmetro para avaliação do estado nutricional e função hepática.
Diminuições da albumina ocorrem na cirrose e outras doenças hepáticas, incluindo o alcoolismo crônico; na gravidez e associado ao uso de contraceptivos orais; em muitas doenças crônicas, incluindo as neoplasias, síndrome nefrótica, enteropatias com perda protéica (doença de Crohn, colite ulcerativa), doenças inflamatórias, como as doenças autoimunes, imobilização prolongada, falência cardíaca e outros estados catabólicos crônicos.
Elevação da albumina sérica é encontrada somente na desidratação.
ALT- TGP
A determinação da alanina aminotransferase ou transaminase glutâmico pirúvica (ALT/GPT) em amostras de sangue é útil na avaliação da função hepática, sendo mais sensível na detecção de lesão hepatocelular que de obstrução biliar.
Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas
Elevações das transaminases ocorrem nas hepatites (viral e tóxica), na mononucleose, cirrose, colestase, carcinoma hepático primário ou metastático, pancreatite, traumatismo extenso e no choque prolongado. Valores de ALT são iguais ou superiores aos de AST na maioria dos pacientes com hepatite viral, icterícia pós-hepática ou colestase intra-hepática. Nos casos de cirrose hepática, hepatite alcóolica ou carcinoma metastático, os valores de ALT são inferiores aos de AST.No infarto agudo do miocárdio os valores de ALT encontram-se dentro do intervalo de referência ou ligeiramente aumentados.
AMILASE
A determinação da a-amilase em amostras de sangue, urina e outros líquidos biológicos é útil no diagnóstico da pancreatite aguda e suas complicações.
Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas
A amilase sanguínea provém de duas fontes principais: pâncreas e glândulas salivares. Outras fontes potenciais de amilase sérica são os órgãos de reprodução e o fígado.A elevação da amilase sérica não é um achado específico da pancreatite e causas não pancreáticas de hiperamilasemia podem dificultar a interpretação dos resultados em alguns casos. Estes incluem lesões inflamatórias envolvendo as glândulas salivares, tais como a parotidite epidêmica, úlcera péptica perfurada, envolvendo ou não o pâncreas, infarto ou obstrução intestinal, colelitíase, peritonite, apendicite aguda, cetoacidose diabética, carcinoma extrapancreático (especialmente de esôfago, pulmão e ovário), gravidez ectópica rota, insuficiência renal e macro-amilasemia. Nesta última condição, a amilase não se encontra elevada na urina.
A determinação da amilase sérica e urinária são os testes mais úteis para o diagnóstico da pancreatite e em muitos casos a relação entre as depurações da amilase e da creatinina pode ser útil no diagnóstico da pancreatite aguda e pancreatite recorrente. Neste caso, o valor da relação se encontra entre 7,0 e 15,0%.
AST- TGO
A determinação da aspartato aminotransferase ou transaminase glutâmico oxalacética (AST/GOT) em amostras de sangue é útil na avaliação da função hepática.
Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas
Elevações das transaminases ocorrem nas hepatites (viral e tóxica), na mononucleose, cirrose, colestase, carcinoma hepático primário ou metastático, pancreatite, traumatismo extenso e no choque prolongado. Nas hepatopatias agudas geralmente o valor da transaminase pirúvica (ALT) excede o da oxalacética (AST).
A AST está quase sempre elevada após o infarto agudo do miocárdio. Esta começa a se elevar 6 a 12 horas após a dor precordial, alcançando o pico máximo entre 24 a 48 horas, retornando aos valores de referência após o 5º ou 6º dia. Deve-se ressaltar que a sensibilidade e especificidade da dosagem de AST no diagnóstico do infarto agudo do miocárdio são baixas, tornando a determinação desta enzima a menos indicada para este diagnóstico.
Várias drogas comumente usadas encontram-se relacionadas ao aumento da AST dentre elas: isoniazida, fenotiazinas, clorotiazida, gentamicina, eritromicina, cloranfenicol, progesterona, esteróides anabolizantes, opiáceos, indometacina, halotano, metildopa e uso prolongado de aspirina. A uremia encontra-se associada com a redução da atividade da AST.
BILIRRUBINAS DIRETA
A determinação da bilirrubina direta em amostras de sangue é útil na avaliação de doenças hepatobiliares As causas mais comuns de aumento da bilirrubina direta são as doenças hepatobiliares e obstrução da árvore biliar (colestase).
Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas
Na realidade, ambas as bilirrubinas estão aumentadas e pode-se observar uma variação ampla das concentrações séricas de cada forma de bilirrubina. Hepatite e cirrose são exemplos de doenças que podem causar colestase intra-hepática. A colestase pode também ser induzida por medicamentos e hormônios esteróides. A obstrução extra-hepática da árvore biliar devido a carcinoma ou fibrose de cabeça do pâncreas, carcinoma ou constrições do canal biliar comum e coledocolitíase, produzem concentrações séricas aumentadas de bilirrubina direta.
BILIRRUBINAS TOTAL
A determinação da bilirrubina em amostras de sangue é útil na avaliação de doenças hepatobiliares e hematológicas que cursam com alteração no metabolismo da bilirrubina. Sua dosagem no líquido amniótico auxilia na avaliação da eritroblastose fetal.
Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas
A forma mais comum de aumento da bilirrubina indireta é aquela vista em recém-nascidos e referida como icterícia fisiológica. Este aumento é causado por uma produção aumentada de bilirrubina como resultado da hemólise das hemácias e da maturação incompleta dos mecanismos do metabolismo e excreção da bilirrubina. Em 5% dos neonatos, os valores de bilirrubina não-conjugada são maiores que 15 mg/dL e podem desencadear o quadro de encefalopatia bilirrubínica (Kernicterus).
A destruição prematura das hemácias – anemia hemolítica e a eritropoiese ineficaz são importantes causas de hiperbilirrubinemia, com predomínio de bilirrubina não-conjugada, na ausência de qualquer anormalidade hepática.
CÁLCIO
A determinação do cálcio em amostras de sangue e urina é útil no diagnóstico e seguimento dos distúrbios do metabolismo do cálcio e fósforo.
Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas
O cálcio sérico é mantido dentro dos limites fisiológicos pela ação combinada do paratohormônio e vitamina D, através de seus efeitos sobre os ossos, intestinos e rins. O cálcio ionizado representa a porção fisiologicamente ativa do cálcio sérico e corresponde a metade do cálcio total. Na maioria das vezes a hipercalcemia indica a presença de hiperparatireoidismo ou de doenças malignas. A hipercalcemia encontra-se também associada ao uso de drogas como os tiazídicos, vitaminas A e D, antiácidos alcalinos e carbonato de lítio. A imobilização (fraturas), doença de Paget e doenças granulomatosas (sarcoidose) são causas de hipercalcemia.As causas mais comuns de hipocalcemia são: (1) hipoparatireodismo idiopático ou cirúrgico, (2)insuficiência renal, (3) desordens do metabolismo da vitamina D, (4)deficiência de magnésio, (5) drogas (uso agudo de diuréticos, uso de corticosteróides e insulina), (6) tetania neonatal, (7) pancreatite aguda e (8) transfusões sanguíneas múltiplas.
Concentração sérica de cálcio inferior a 7,0 mg/dL é considerada crítica, pois pode levar à tetania. Também são considerados críticos resultados superiores a 12,0 mg/dL, pois podem induzir ao coma.A calciúria pode aumentar com o uso de acetazolamida, cloreto de amônio, corticosteróides, vitamina D e diuréticos (efeito inicial).
CK - NAC
Determinação de infecção por Trypanosoma cruzi .
Recomenda-se jejum mínimo de 4 horas.
Durante a infecção aguda por T.cruzi, a maioria das pessoas desenvolve sintomas leves. Entretanto, em crianças e, mais raramente, em alguns adultos, os sintomas são mais graves, ocorrendo de 7 a 14 dias após a infecção. Entre eles, estão: febre, linfoadenopatia, hepatoesplenomegalia, náusea, vômito, diarréia, erupções cutâneas, anorexia, fadiga e irritação das meninges. Um pequeno número de indivíduos desenvolve miocardite e apresenta um quadro clínico mais grave, podendo levar à morte. Porém, a maioria dos indivíduos infectados se recupera entre 3 e 4 meses, na maioria das vezes nem sabendo que sofreu a doença aguda4.
Os sintomas da fase crônica da doença podem levar anos ou até décadas para se manifestar. A doença afeta primariamente o sistema nervoso, o sistema digestivo e o coração, podendo levar à demência, cardiomiopatia e dilatação do esôfago e intestino4. O tratamento da doença na fase crônica é uma decisão complexa, pois não existe uma droga completamente eficaz e os efeitos colaterais são intensos5.
No Brasil, o teste para infecção por T.cruzi é obrigatório em bancos de sangue, apesar de sua baixa infectividade (em torno de 20%)6.Um resultado positivo é indicativo de infecção por Trypanosoma cruzi, podendo ser recente ou não. Toda amostra reativa deve ser ensaiada utilizando outra metodologia. Uma amostra reativa em duas metodologias diferentes é confirmada como sendo positiva para Trypanosoma cruzi.
COLESTEROL TOTAL
A determinação do colesterol em amostras de sangue é útil na investigação das dislipidemias e faz parte da avaliação do risco de doença coronariana isquêmica.
Recomenda-se jejum de 12 a 14 horas
O grande dilema da aterosclerose é que ela é um processo silente. Está ativa em todos os indivíduos e permanece sem qualquer manifestação por décadas e, subitamente se manifesta através de dor torácica, infarto agudo do miocárdio ou morte súbita.Valores aumentados de colesterol são encontrados na nefrose, hipotireoidismo, doenças colestáticas do fígado e nas hiperlipoproteinemias dos tipos IIa, IIb e III.
Níveis diminuídos são encontrados no hipertireoidismo, doenças consuptivas, desnutrição crônica, anemia sideroblástica e talassemia. Doenças hepáticas graves podem reduzir drasticamente os níveis de colesterol.
O nível do colesterol sérico, juntamente com a hipertensão e o fumo, constituem fatores de risco de aterosclerose e DCI.
COLETEROL HDL
A determinação homogênea direta do colesterol HDL em amostras de sangue é útil na avaliação do risco de doença coronariana isquêmica.
Recomenda – se jejum de 12 a 14 horas
O colesterol circulante nos seres humanos encontra-se distribuído entre as três maiores classes de lipoproteínas: as Lipoproteínas de Baixa Densidade (LDL) as Lipoproteínas de Densidade Muito Baixa (VLDL), e as Lipoproteínas de Alta Densidade (HDL). A determinação da concentração sérica do Colesterol da Lipoproteína de Alta Densidade (HDL-C) constitui parte integrante da avaliação laboratorial do metabolismo lipídico e tem sido utilizada para estimar o risco de desenvolvimento de Doença Arterial Coronariana (DAC). Os resultados de diversos estudos clínicos e epidemiológicos têm demonstrado que o aumento de 1 mg/dl na concentração do HDL-C reduz em 2 a 3% o risco de desenvolvimento de DAC. As concentrações do Colesterol Total e do Colesterol HDL dependem de metabolismos distintos e não se deve fazer qualquer tentativa de buscar correlação entre seus níveis de concentração.
COLINESTERASE
Um valioso indicador da relação entre exposição a agrotóxicos e problemas de saúde é o nível da enzima colinesterase no sangue. A inibição da colinesterase por meio dos compostos fosforados ou carbamatos provoca o acúmulo de acetilcolina, e o organismo passa a apresentar uma série de manifestações (efeitos muscarínios, nicotínicos e centrais).
Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas.
Valores diminuídos de colinesterase no soro são relatados na hepatite aguda, hepatite crônica de longa duração, cirrose e carcinoma metastático. Inseticidas organofosforados também causam diminuição dos valores de colinesterase, devido à inibição direta da enzima. Portanto, em pessoas que entram em contato com organofosforados, o monitoramento dos níveis de colinesterase no soro é fundamental.
Existem pessoas com atividades reduzidas da enzima no soro devido à existência de diversos genes ligados à produção de colinesterase.
Valores ligeiramente aumentados de colinesterase são relatados em pacientes com síndrome nefrótica, tirotoxicose, hemocromatose, em pacientes diabéticos obesos e em pacientes com ansiedade e outros estados psíquicos.
CRETININA
A determinação da creatinina em amostras de sangue e urina são testes de avaliação da função renal. A determinação da concentração de creatinina no líquido amniótico é um dos parâmetros laboratoriais para a avaliação da maturidade fetal.
Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas.
A constância na formação e excreção faz da creatinina um marcador muito útil de função renal, principalmente da filtração glomerular, em virtude da sua relativa independência de fatores como dieta, grau de hidratação e metabolismo protéico. Assim, a determinação da creatinina plasmática é um marcador de função renal mais seguro do que a uréia.
A creatinina não deve ser usada isoladamente para avaliar o ritmo de filtração glomerular ou detectar a presença de doença renal crônica porque ela é afetada pela taxa de filtração glomerular e por fatores independentes como idade, sexo, raça, dieta, massa muscular, drogas e métodos analíticos laboratoriais.
ESPERMOGRAMA
As duas principais razões para sua análise são: avaliação de caso de infertilidade e do estado pós-vasectomia. A coleta e análise do sêmen precisam ser realizadas através de procedimentos adequadamente padronizados para que os resultado possam conter informações válidas sobre a fertilidade do indivíduo ou o sucesso da cirurgia.
O paciente deverá esta por 3 a 5 dias em total abstinência sexual ( sem relação sexual ou masturbação).
Fornecer ao laboratório dados sobre:
Sua profissão: Principalmente se é submetido a radiações ionizantes, produtos tóxicos ou venenos agropecuários.
Doenças anteriores: caxumba, hérnias, diabetes, micoses, gota, varicocele, câncer, hipertensão, colite ulcerativa, etc.
Vícios: tabagismo, alcoolismo, outros
Motivo do Exame: controle de tratamento de infertilidade, pré-nupicial, controle de vasectomia, ect.
Medicação: pregressa, recente ou atual.
Filhos: anteriores ou estado infértil.
FEZES
A coleta de fezes tem recomendações especiais, segundo as finalidades do exame a que se destinam. Como 1 ou 3 amostras, no caso de 3 amostras colher em dias alternados e sempre a primeira fezes do dia, não importa o horário.
Utilize uma bacia ou comadre, previamente limpa e seca, para coletar as fezes no momento da evacuação. É de fundamental importância que se evite a contaminação com urina, água ou outro elemento. Leve a amostra ao laboratório o mais rápido possível, se a coleta tiver sido feita à noite, guarde o material na geladeira até a manhã seguinte se este não tiver líquido conservante e leve para o laboratório logo pela manhã.
Exame eficiente para diagnostico de parazitozes intestinais.
FOSFATASE ALCALINA
A determinação da fosfatase alcalina em amostras de sangue é útil na avaliação de doenças hepáticas e ósseas.
Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas.
A fosfatase alcalina é produzida por muitos tecidos, principalmente pelos ossos, fígado, intestinos e placenta e é excretada pela bile. A dosagem sérica desta enzima é particularmente útil na investigação das doenças hepatobiliares e ósseas.Níveis elevados de fosfatase alcalina ocorrem em pacientes com doenças ósseas caracterizadas por aumento da atividade osteoblástica como a osteíte deformante, raquitismo, osteomalácia, hiperparatireoidismo, metástase óssea, sarcoma osteogênico e doença de Pagete também em pacientes com doenças obstrutivas das vias biliares, metástases hepáticas, doenças granulomatosas e na cirrose hepática. Nas doenças hepatocelulares como a hepatite aguda viral, em geral ocorre um ligeiro aumento da enzima.
Níveis diminuídos da fosfatase alcalina são encontrados na desnutrição crônica, na hipofosfatasemia e, ocasionalmente, no hipotireoidismo e anemia perniciosa.
FÓSFORO
A determinação do fósforo inorgânico em amostras de sangue, urina e líquido amniótico é útil na avaliação do balanço cálcio/fósforo do organismo.
Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas.
Embora a insuficiência renal crônica e o hipoparatireoidismo sejam as duas causas mais comuns de hiperfosfatemia, várias condições podem causar hiperfosfatemia transitória e assintomática.Como o músculo representa um grande reservatório de fosfato é evidente que a rabdomiólise produz severa hiperfosfatemia. Outras condições que promovem a liberação do fosfato intracelular e levam à hiperfosfatemia incluem a hipertermia maligna e a quimioterapia antiblástica. A hiperfosfatemia pode ocorrer após administração de laxativos e enemas de retenção contendo fosfato. Níveis diminuídos de fósforo são encontrados no hiperparatireoidismo, na intoxicação pelo chumbo e na alimentação parenteral. Observa-se discreta redução do fósforo sérico no último trimestre de gravidez.
GAMA GT
A determinação de g-Glutamil Transferase (GGT) em amostras de sangue é útil no diagnóstico de doenças hepáticas.
Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas.
A GGT tem aplicação principal no estudo das doenças hepatobiliares e está distribuída em quase todo o tecido humano. O rim contém a mais elevada concentração, seguido pelo pâncreas e fígado.
A GGT é um sensível indicador de doenças inflamatórias e lesão hepática e está significativamente elevada nas doenças obstrutivas das vias biliares. A GGT tem maior especificidade que a fosfatase alcalina (ALP) e a transaminase oxalacética para avaliar doença hepática. Ela não está elevada na doença óssea e durante a gravidez como a fosfatase alcalina, nem nas doenças do músculo esquelético como a transaminase oxalacética. A GGT auxilia diferenciar colestases mecânica e viral das induzidas por drogas. Nas duas primeiras, a GGT e ALP estão igualmente elevadas. Nas colestases induzidas por drogas a GGT está muito mais elevada. Valores elevados de GGT em pacientes anictéricos com câncer são um seguro indicador de metástases hepáticas.
Está demonstrado que no alcoolismo crônico os níveis séricos da GGT diminuem com a retirada do álcool e se elevam com a exposição ao mesmo. Com base nesta observação a determinação da GGT está sendo usada nos centros de tratamentos de alcoólatras para documentar o sucesso da terapia e identificar os pacientes que retornam ao alcoolismo após a alta.
GLICOSE
A determinação da glicose em amostras de sangue é útil na avaliação do metabolismo de carboidratos. Sua determinação em líquidos biológicos auxilia na distinção entre processos inflamatórios e infecciosos.
Glicemia de jejum: recomenda-se jejum mínimo de 8 horas.
Valores elevados de glicose ocorrem nos vários tipos de diabetes primárias, nos estados de intolerância à glicose e nas diabetes secundárias a várias doenças (hipertireoidismo, hiperpituitarismo e hiperadrenocorticismo, entre outras).
Valores diminuídos de glicose ocorrem nas hipoglicemias devido a várias causas. Quando a ocorrência de sintomas de hipoglicemia é relacionada à alimentação, duas formas de hipoglicemia podem ser definidas: hipoglicemia do jejum e pós-prandial.As causas mais comuns de hipoglicemia do jejum são: (1) hiperinsulinismo endógeno (insulinoma e sulfonilurea), (2) hiperinsulinismo exógeno (factício), (3) tumores extrapancreáticos, (4) síndrome auto-imune ( formação espontânea de anticorpos para receptores da insulina), (5) insuficiência supra-renal e ou hipofisária, (6) doença hepática grave e (7) alcoolismo.
A hipoglicemia pós-prandial, dependendo da história clínica e da resposta ao teste oral de tolerância à glicose, é classificada em (1) hipoglicemia alimentar, (2) hipoglicemia ao diabético tipo II e do paciente com intolerância à glicose e (3) hipoglicemia funcional ou reativa.
HEMOGRAMA
Ferramenta de suma importância para avaliações médicas seja ela ambulatorial ou mesmo de urgência
Jejum não obrigatório
Esta relacionado com a maioria das doenças inflamatórias e infecciosas, podendo seus índices estarem elevados ou diminuídos.
Seja qual for o resultado o medico deve sempre interpretar o resultado e com a clinica fecha o diagnostico.
MACHADO GUERREIRO
Determinação de infecção por Trypanosoma cruzi .
Recomenda-se jejum mínimo de 4 horas.
Durante a infecção aguda por T.cruzi, a maioria das pessoas desenvolve sintomas leves. Entretanto, em crianças e, mais raramente, em alguns adultos, os sintomas são mais graves, ocorrendo de 7 a 14 dias após a infecção. Entre eles, estão: febre, linfoadenopatia, hepatoesplenomegalia, náusea, vômito, diarréia, erupções cutâneas, anorexia, fadiga e irritação das meninges. Um pequeno número de indivíduos desenvolve miocardite e apresenta um quadro clínico mais grave, podendo levar à morte. Porém, a maioria dos indivíduos infectados se recupera entre 3 e 4 meses, na maioria das vezes nem sabendo que sofreu a doença aguda4.
Os sintomas da fase crônica da doença podem levar anos ou até décadas para se manifestar. A doença afeta primariamente o sistema nervoso, o sistema digestivo e o coração, podendo levar à demência, cardiomiopatia e dilatação do esôfago e intestino4. O tratamento da doença na fase crônica é uma decisão complexa, pois não existe uma droga completamente eficaz e os efeitos colaterais são intensos5.
No Brasil, o teste para infecção por T.cruzi é obrigatório em bancos de sangue, apesar de sua baixa infectividade (em torno de 20%)6.Um resultado positivo é indicativo de infecção por Trypanosoma cruzi, podendo ser recente ou não. Toda amostra reativa deve ser ensaiada utilizando outra metodologia. Uma amostra reativa em duas metodologias diferentes é confirmada como sendo positiva para Trypanosoma cruzi.
MAGNÉSIO
A determinação do magnésio em amostras de sangue, urina e líquor é útil na avaliação de distúrbios metabólicos.
Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas.
A determinação do magnésio tem assumido importância clínica considerável principalmente na área da neonatologia, onde os distúrbios metabólicos deste íon (hipomagnesemia) são os responsáveis por sinais e sintomas clínicos, frequentemente atribuídos à hipocalcemia.
Valores diminuídos do magnésio sérico ocorrem em várias condições clínicas: estado de má nutrição como Kwashiorkor, alcoolismo (principalmente no delirium tremens), estados de má absorção (esteatorréia), pancreatite aguda, hipoparatireoidismo, hipertireoidismo e hiperaldosteronismo.Na acidose diabética o magnésio sérico modifica-se paralelamente ao potássio, antes e após insulinoterapia e hidratação.
Elevação do magnésio é encontrada na desidratação, acidose diabética severa, doença de Addison, nanismo hipofisário tratado com hormônio do crescimento. Condições que interferem na filtração glomerular, como na uremia, resultam na retenção de magnésio e consequente elevação na concentração sérica.
MICROBIOLOGIA
A manutenção e transporte adequados do material colhido é de vital importância na recuperação do agente infeccioso. O meio de transporte empregado deverá manter a viabilidade bacteriana, mas não deve permitir sua multiplicação. Por isso deve sempre que possível colher o material na próprio local de realização do exame e para cada exame de microbiologia deve se adotar um protocolo que pode variar conforme local e sitio de infecção e ser colhido por profissional habilitado e competente.
MUCOPROTEINAS
A determinação das mucoproteínas em amostras de sangue é útil na avaliação de processos inflamatórios.
Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas.
As mucoproteínas são uma fração heterogênea de glicoproteínas solúveis,conhecidas pelo nome genérico de proteínas de fase aguda. Por definição proteína de fase aguda é aquela cuja concentração aumenta ou diminui em resposta ao estímulo inflamatório. A maioria executa funções específicas o que as torna muito importantes durante o processo inflamatório. O aumento das mucoproteínas ocorre em vários processos inflamatórios sépticos ou assépticos, agudos ou crônicos, localizados ou sistêmicos como neoplasia, doença do colágeno, tuberculose e outras doenças infecciosas, diabetes mellitus, cirrose hepática, psoríase, gota, etc. A falta de especificidade limita muito o seu uso em termos de diagnóstico. Lembrandoque não existe correlação entre os níveis séricos de mucoproteínas, proteína C-reativa e antiestreptolisina.
PROTEINA URINÁRIA
A determinação da proteína na urina é útil na avaliação da função renal. Sua determinação no líquor auxilia na abordagem laboratorial de doenças neurológicas.
Usar urina (amostra de uma micção ou colhida com intervalo de 24 horas). Todas as amostras devem ser contrifugadas.
A detecção de quantidades anormais de proteína na urina é um indicador confiável de doença renal, estando indicada a realização da medida quantitativa da excreção em 24 horas.A nefropatia diabética franca é usualmente acompanhada de proteinúria intensa (3 a 4 g/24 horas).
PROTEÍNAS TOTAIS
A determinação das proteínas totais em amostras de sangue e outros líquidos biológicos é útil para avaliar o estado nutricional e as alterações protéicas nas doenças.
Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas.
As proteínas estão aumentadas em algumas neoplasias, especialmente em mieloma múltiplo; na macroglobulinemia; doenças autoimunes, como artrite reumatóide e lupus eritematoso sistêmico; doenças granulomatosas como a sarcoidose, leishmaniose visceral; endocardite bacteriana sub-aguda e linfogranuloma; em alguns casos de doença hepática crônica, como hepatite autoimune e na desidratação.
As proteínas estão diminuídas na gravidez; hiperhidratação, desnutrição grave, cirrose e outras doenças hepáticas, incluindo alcoolismo crônico; imobilização prolongada; insuficiência cardíaca; nefrose e insuficiência renal; hipertireoidismo; deficiência de cálcio e vitamina D e na síndrome de má absorção.
REUMALATEX
A determinação qualitativa e semi-quantitativa dos fatores reumatóides em amostras de sangue é útil na abordagem diagnóstica e classificação das artropatias.
Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas.
Valores elevados FRestão, na maioria das vezes, associados com a presença de nódulos subcutâneos, erosões ósseas e mau prognóstico. Manifestações extra-articulares são mais comumente encontradas nestes pacientes e incluem vasculite, envolvimento pulmonar e pericardite.Valores de FR maiores que 20 UI/mL são encontrados freqüentemente na Síndrome de Sjögren, Artrite Reumatóide, Doença Mista do Tecido Conectivo, Lupus Eritematoso Sistêmico, Esclerose Sistêmica, Púrpura Hiperglobulinêmica e ocasionalmente na Artrite Reumatóide juvenil, Poliarterite Nodosa, Polimiosite, Sarcoidose, Tuberculose, Calazar, Hanseniase, Endocardite Bacteriana Subaguda, Sífilis, Rubéola, Mononucleose, Macroglobulinemia de Waldenstrom, Neoplasias, Asbestose, hepatopatias crônicas, transfusões de sangue, transplante renal, parentes de pacientes com AR e indivíduos idosos.
TRIGLICERIDES
A determinação dos Triglicérides em amostras de sangue é empregada na abordagem laboratorial das hiperlipidemias.
Recomenda- se jejum de 12 a 14 horas
A determinação dos triglicérides ocupa lugar de destaque no laboratório clínico moderno porque é dado importante e necessário para a classificação e fenotipagem das hiperlipoproteinemias. É também de importância a íntima correlação que se observa entre a hipertrigliceridemia e o aumento do risco coronariano nas mulheres. As causas de elevação dos triglicérides são as várias doenças de lípides chamadas hiperlipidemias ou hiperlipoproteínemias. As hiperlipidemias podem estar associadas a doença cardio-vascular e ocorrem comumente no diabetes, alcoolismo, pancreatite, doença do armazenamento do glicogênio, síndrome nefrótica, hipotireoidismo, gravidez, uso de anticoncepcionais e mieloma múltiplo entre outras doenças.
Várias mulheres em uso de estrógenos ou contraceptivos orais apresentam aumento nos níveis de triglicérides.
Recomenda-se jejum mínimo de 8 horas.
A uréia se eleva fisiologicamente devido a dieta hiperprotéica ou com a idade, particularmente após 40 anos. Sua diminuição ocorre na gravidez normal e nos indivíduos em dietas com baixo valor protéico e alto conteúdo glucídico.Elevações da uréia por defeitos de excreção se devem a causas pré-renais (insuficiência cardíaca congestiva), causas renais (nefrites, pielonefrites, e insuficiência renal aguda ou crônica) e pós-renais (obstruções do trato urinário por cálculos, carcinomas ou pólipos). Elevações da uréia ocorrem também por catabolismo elevado (febre, septicemia, uso de corticosteroides) e hemorragia internam, principalmente do trato grastointestinal.A diminuição da uréia, que não tem expressão clínica, pode ocorrer em consequência à infusão endovenosa de soluções com carbohidratos, redução do catabolismo protéico e aumento da diurese.A dosagem sérica de creatinina é considerada mais específica para a avaliação da função glomerular, mas pode ser menos sensível em algumas doenças renais precoces. A disfunção renal é melhor avaliada através das dosagens de uréia e creatinina associadas.
URINA I
A análise da urina para o diagnóstico de doenças tem sido usada por muitos séculos, sendo um dos procedimentos laboratoriais mais antigos utilizado na prática médica.Como qualquer outro procedimento laboratorial, o exame de urina necessita ser cuidadosamente realizado e apropriadamente controlado, utilizando procedimentos padronizados de coleta armazenamento e análise.
Jejum não obrigatório
A maioria das amostras de urina pode ser obtida pelos pacientes, de forma adequada, após o fornecimento de instruções simples pelo profissional do laboratório responsável pelo atendimento. Estas instruções podem ser dadas verbalmente sendo, também, recomendado o fornecimento das mesmas na forma escrita contendo o procedimento de coleta. Caso o paciente não seja capaz de realizar o procedimento recomendado, oferecer assistência de profissional do laboratório capacitado.Este procedimento é adequado, também para coleta de amostras para exames microbiológicos.
Ao orientar verbalmente o paciente, é importante enfatizar a necessidade de se lavar as mãos e os cuidados gerais de higiene, bem como tampar o recipiente.
Secreção vaginal ou sangue menstrual podem contaminar a urina obtida de mulheres.
Exame relacionado com doenças renais e infecções de trato urinário.
A Alfa-fetoproteína é uma importante glicoproteína do plasma fetal encontrada na região alfa-1 na eletroforese. Níveis muito baixos são normais em adultos (não grávidas).
Jejum desejável de 4 horas.
Esta aumentada no carcinoma hepatocelular, carcinoma embrionário, teratocarcinoma, coriocarcinoma e monitora a terapia antineoplásica.
O CA 125 é uma glicoproteína produzida, normalmente, pelo epitélio das serosas, trompas de falópio, endométrio e endocérvix. É o marcadortumoral classicamente utilizado no câncer de ovário, não sendo, entretanto, exclusivo desta neoplasia.
Jejum obrigatório de 8 horas.
alores elevados também são encontrados em outras situações clínicas: endometriose, câncer de endométrico, câncer de mama, linfoma não-Hodgkin, neoplasias de fígado, pâncreas, cólon, pulmão, uroepiteliais, endocervix, próstata, rabdomiossarcoma de tero, mesotelioma, carcinoma peritoneal primário, doenças hepáticas e do trato gastrintestinal, tumores benignos de útero, cistos ovarianos, síndrome de Meigs, doença inflamatória pélvica, abscesso tubo-ovariano, peritonite, teratomas e gestantes normais.
O CA 15-3 é um marcador tumoral usado no acompanhamento de pacientes com câncer de mama. Normalmente pode ser encontrada na maioria das células epiteliais glandulares e no soro, estando elevada em muitas neoplasias, incluindo adenocarcinomas e carcinomas escamosos. Inúmeros estudos tem confirmado que o CA 15-3 é o melhor marcador tumoral disponível para a avaliação do câncer de mama.
Jejum obrigatório de 8 horas.
Elevações nos títulos do CA 15-3, acima do valor de corte, podem ocorrer em doenças benignas da mama e em até 30% das hepatopatias benignas. Cerca de 63% dos pacientes com câncer de pulmão e 80% dos casos de câncer de ovário apresentam níveis alevados de CA 15-3.
É importante lembrar que 5% dos indivíduos saudáveis podem aprensentar níveis elevados de CA 15-3, usualmente, de forma transitória.
É um marcador tumoral utilizado no câncer de pâncreas e menos frequentemente no câncer de intestino grosso e hepático. Não é recomendado para triagem de forma isolada. É útil para monitorar a resposta ao tratamento e prognóstico.
Jejum obrigatório de 8 horas
Elevações também podem ser encontradas na insuficiência hepática, endometriose, Síndrome de Sjogren, fibrose pulmonar, cistos esplênico, cistadenoma de ducto hepático, pancreatite crônica, hepatite auto-imune e na colecistite xantogranulomatosa.
Esta glicoproteína é um marcador tumoral utilizado no acompanhamento de pacientes com câncer gástrico e, menos comumente, nos cânceres de ovário e cólon. O CA 72-4 não apresenta sensibilidade e especificidade suficientes para ser utilizado como método de triagem ou diagnóstico
de qualquer neoplasia.
Jejum obrigatório de 8 horas.
Níveis elevados são descritos em pacientes com doenças gastrointestinais benignas (adenomas, pólipos, diverticulite, colite ulcerativa, doença clorido-péptica, pancreatite, cirrose hepática), pneumopatias, doenças reumáticas, cistos ovarianos e doenças benignas de mama.
Esta glicoproteína é um marcador tumoral utilizado no acompanhamento de pacientes com câncer gástrico e, menos comumente, nos cânceres de ovário e cólon. O CA 72-4 não apresenta sensibilidade e especificidade suficientes para ser utilizado como método de triagem ou diagnóstico
de qualquer neoplasia.
Jejum obrigatório de 8 horas.
Níveis elevados são descritos em pacientes com doenças gastrointestinais benignas (adenomas, pólipos, diverticulite, colite ulcerativa, doença clorido-péptica, pancreatite, cirrose hepática), pneumopatias, doenças reumáticas, cistos ovarianos e doenças benignas de mama.
É muito utilizado quando se deseja avaliar a origem adrenal dos cetoesteróides.
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica
Elevações ocorrem em: tumores adrenais, doença de Cushing, hiperplasia adrenal e adrenarca precoce. Baixas
concentrações ocorrem em doença de Addison.
O 17-beta estradiol é o estrogênio mais ativo e importante na mulher em idade reprodutiva. Estradiol é
também produzido pelas glândulas adrenais, testículos e pela conversão periférica da testostrona.
Jejum desejável de 4 horas ou conforme orientação médica.
Pode-se observar níveis elevados nos tumores ovarianos, tumores femininizantes adrenais, puberdade precoce
feminina, doença hepática e ginecomastia masculina.
O estriol é o estrogênio mais importante da gravidez, representando mais de 90% do estrógeno nas mulheres grávidas.
Jejum desejável de 4 horas ou conforme orientação médica.
Valores isolados são de difícil interpretação e tem baixo poder preditivo na avaliação de
risco fetal, sendo mais importante as medidas seriadas, e em conjuntoa AFP e hCG como nos testes de avaliação do risco fetal integrado e triplo.
É o principal estrogênio circulante após a menopausa.
Jejum desejável de 4 horas ou conforme orientação médica.
A estrona é muito utilizada para avaliação do hipogonadismo, avaliação de puberdade precoce (completa ou parcial) e para diagnóstico de tumores feminilizantes e acompanhamento de reposição hormonal na menopausa, em alguns casos.
O FSH estimula os folículos ovarianos na mulher e a espermatogêneneseno homem.
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
Para mulheres: a coleta do sangue deve preferencialmente ser realizada entre o 2º e o 5º dia do ciclo menstrual, ou conforme orientação médica. FSH encontra-se em nível relativamente elevado no primeiro ano de vida, decrescendo a níveis muito baixos durante a infância e elevando-se na puberdade até níveis de adulto. Eleva-se precocemente na instalação da menopausa. Na Síndrome dos Ovários Policísticos e valorizada sua relação com o LH, na qual os valores de LH se elevam. É dosado,
principalmente, por mulheres submetidas a fertilização "in vitro" e crianças avaliadas para puberdade precoce.
O FSH eleva-se nas deficiências ovarianas ou testiculares, nos quadros de tumores secretores de gonadotropinas e menopausa. Encontra-se em valores inadequadamente baixos em doenças hipofisárias ou hipotalâmicas e na produção ectópica de hormônios esteróideos.
Os antígenos eritrocitários são geneticamente determinados e podem ser classificados em diversos sistemas
Jejum não obrigatório
Os de maior expressão são ossistemas ABO e Rh. Os anticorpos do sistema ABO são naturais,
enquanto os do Rh ocorrem em situações patológicas. A determinação dos antígenos eritrocitários deve ser feita para transfusão, transplantes e avaliação pré-natal.
O LH é o hormônio estimulador das células intersticiais, nos ovários e
nos testículos. No sexo feminino, seu grande aumento no meio do cicloinduz a ovulação.
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
Para mulheres: a coleta do sangue deve preferencialmente ser realizada entre o 2º e o 5º dia do ciclo menstrual, ou conforme orientação médica. Eleva-se nas patologias primariamente gonadais,mostrando-se em níveis baixos nos hipogonadismos de origem hipofisária e hipotalâmica.
Instruções do exames ver prolactina.
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
Se não houver especificação das coletas, no pedido médico, coletar 3 amostras de 15 em 15 minutos, respeitando o repousa de 30 minutos para a primeira coleta.
Prolactina é um hormônio protéico secretado pela hipófise anterior e placenta.
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.Repouso de 30 minutos ou conforme orientação médica.
A secreção de prolactina é estimulada pelo sono, stress e o hormônio hipotalâmico TRH. A prolactina pode modular o número de folículos em desenvolvimentos na fase folicular de cada ciclo menstrual. Durante e após a gestação, em associação com outros hormônios, estimula desenvolvimento e produção de leite.
A secreção de prolactina e diminuída pela dopamina e seus análogos, tais como, bromocriptina. A hipersecreção de prolactina pode ser causada por tumores pituitários, chamados de prolactinomas, doença hipotalâmica, estimulação do tórax ou mama, hipotiroidismo, insuficiência renal, exercício, stress, alimentação e várias medicações, (fenotiazina e metoclopramida , por exemplo). A hiperprolactinemia inibe a secreção de gonadotropinas e pode produzir hipogonadismo em homens e mulheres com níveis baixos ou inapropriadamente baixos de LH e FSH.
O antígeno prostático específico é uma protease quase que exclusivamente pelas células epiteliais do tecido prostático. PSA é útil na detecção de tumor prostático e no seguimento do seu tratamento.
Jejum desejável de 4 horas.
Para a coleta recomenda-se: Após Toque Retal, aguardar 2 dias;
Após ejaculação (Relação Sexual), aguardar 48 horas;
O nível de PSA não é utilizado isoladamente para estagiamento e seleção de candidatos para prostatectomia radical. Elevações podem ser encontradas após o exame retal digital, massagem prostática, instrumentação uretral, ultra-som transretal, biópsia prostática por agulha, retenção urinária, infarto ou isquemia prostáticas e relação sexual.
O SDHEA é sintetizado quase que exclusivamente nas adrenais.
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica.
Encontra-se aumentado nos casos de hiperplasia adrenal congênita, carcinomaadrenal, tumores virilizantes das adrenais e na síndrome de cushing. Valores baixos são encontrados na doença de Addison e na hipoplasia
adrenal.
T3 no sangue é predominantemente ligado a proteínas plasmáticas. A triiiodotironina total e normalmente produzida primariamente pela deiodinação do T4 (80%) e é também secretada diretamente pelaglândula tireóide.
Jejum mínimo de 4 horas.
Apresenta-se elevado na doença de Graves, T3 toxicose, nos casos de hipertireoidismo TSH dependente, aumento de TBG, gravidez. Valores baixospodem ser encontrados nos quadros de doença não tireoidiana, hipotireoidismo e reduções da TBG.
Hormonios tireoidianos sao transportados no sangue ligado a varias proteinas de ligacao. Estas incluem a TBG, globulina, pre-albumina e albumina. Somente 0,03% da tiroxina encontra-se nao ligada as proteinas. Hipertireoidismo e hipotireodismo resultam de concentracoes anormais de T4 livre.
Jejum desejável de 4 horas. Sugere-se que a amostra seja colhida antes da administração da próxima dose de medicamentos a base de Levotiroxina (Euthirox, Puran T-4, Synthroid, Tethroid, etc) ou Conforme orientação médica.
Encontra-se aumentado no hipertireoidismo e na Sindrome de Resistencia ao Hormonio Tireoidiano. A concentração encontra-se diminuida no hipotireoidismo. Os resultados podem estar inadequados na presenca de autoanticorpos anti-tiroxina, fator reumatoide ou tratamento com heparina. Discrepancias nos niveis de T4L entre os diversos metodos sao observadas e sao ainda mais acentuadas na presenca de alteracoes extremas das proteinas de ligacao, doencas nao tireoidianos, anticonvulsivantes e algumas outras drogas.
A concentração total de T4 geralmente reflete a atividade secretória da glândula
tireóide. Encontra-se elevado nos casos de hipertireoidismo, aumento da TBG, aumento da transtiretina (TBPA). Sua concentração esta diminuída no hipotireoidismo, no quadro de doenças sistêmicas graves não tireoidianas e na redução da TBG.
Jejum mínimo de 4 horas. Colher a amostra preferencialmente antes da administração da próxima dose.
Tiroxina (T4, tetraiodotironina) é o principal produto secretado pela glândula tireóide. Somente uma pequena fração do T4T esta na forma livre (0,03%).
Ver instruções da Testosterona Total
Aproximadamente 1 a 4% da testosterona no plasma esta livre
Testosterona é o andrógeno mais abundante secretado pelas células de Leydig. A secreção da testosterona e primariamente dependente da estimulação das células Leydig pelo LH que, por sua vez, depende da
estimulação da hipofise pelo hormônio hipotalâmico liberador de gonadotropina (GnRH).
Jejum obrigatório de 4 horas ou conforme orientação médica
Encontra-se aumentada na puberdade precoce (masculina), resistência androgênica, testotoxicose, hiperplasia adrenal congênita, síndrome dos ovários policísticos, tumores ovarianos, tumores adrenais. Sua concentração Pode estar diminuida no atraso puberal (masculino), deficiência de gonadotropina, defeitos testiculares e doenças sistêmicas.
O hormônio Tireoestimulante (TSH) eu uma glicoproteína secretado pela adenohipófise, tendo com o principal efeito o de estimular a tireoide a liberar T3 e T4.
4 horas de jejum obrigatório ou conforme orientação médica.
A dosagem deTSHé importante no diagnóstico do hipotireoidismo primário, sendo o primeiro hormônio a se alterar nessa condição. Esta aumentado principalmente no Hipotiroidismo primário, Tireoidite
de Hashimoto, Tireoidite sub-aguda e na secreção inapropriada de TSH (tumores hipofisários produtores de TSH). Está diminuído principalmente no Hipertireoidismo primário, hipotireoidismo secundário, terciário e nas Síndromes deHipertireoidismo sub-clínico.
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